terça-feira, 2 de julho de 2013

A içada bandeira azul e branca

Poema escrito para a III Festa da República Galega  na velha estação em Ordes (29 de junho, 2013)
ondeará ceive cara o  céu  extenso  
e aberto  da independência
Não quer viver abaixo
enforcada no jugo colonialista
desencadeasse
empreende uma  maratona  cara a soberania   
 Minha terra que vives  afrontada
dende o centro ditatorial
dende o fascio
Esperta mãe do escuro letargo!
As páginas geladas da tua história
fincaram os pés assassinos na tua gorja
na  terra
e  abriram  cadaleitos trás os seus passos violentos
Quiseram mancar-te, emudecer-te
derrubar-te no fosso  húmido das catacumbas
 Porém segues caminhando com passo seguro
ata a extenuação
Porque os duros valados não são quem
de  travar as tuas ânsias de voar
e berras, pelejas  encerrado  povo
nas celas lúgubres do opressor
Mais a fouce imperialista não conseguiu
nem conseguirá   a submissão  
a luta guia os teus passos na noite
a  resistência  abre novas janelas ao sol
neste pôr -do- sol  que semelhava  infindo

Içada bandeira em marcha
sem trégua 
sempre cara a liberdade!


 Vigo 12 de maio, 2013

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